Queria esquecer o que sou. Rasgar a página e escrever outra completamente diferente.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Tenho saudades, de quando me seguravas na mão, quando me abraçavas, quando me davas tantos miminhos, nessa altura, eu não caia, e tudo o que me fazia cair, tu davas-me a mão e ajudavas-me a levantar. Tenho saudades disso, da tua protecção. Agora eu caio, sozinha, sim eu sei, tenho pessoas a minha volta, que me vão ajudando a erguer, eu sei. Mas eu sou tao má, comigo mesma, que desconfio de tudo, tenho medo do que pensam de mim, do que dizem de mim, tenho medo. E não sei o que fazer, é tudo tao fácil para toda a gente, e pra mim, é tudo tão estranho, tão inseguro. Queria sentir me assim protegida, queria um abraço protector, acolhedor que me fizesse erguer de vez. Ando sempre assim, já reparas-te? Sempre a chorar pelos cantos, sempre a rir, mesmo quando não tenho vontade nenhuma, e á noite, quando fico sozinha, no meu canto, é quando tudo piora, é quando deixo as lágrimas libertarem-se. Tenho saudades tuas, tenho saudades dos teus abraços protectores e calorosos, tenho saudades do teu riso contagiante, das tuas gargalhadas que me aqueciam a alma. Tenho saudades. Por mais que chore, por mais que escreva, nada resulta. Não há solução pro vazio que sinto em mim, nada resolve. Não há solução pra minha vida, não há, apenas tenho que ir descobrindo… mas olha, não me deixes cair, por favor, porque eu tenho medo de mim, tenho medo das minhas atitudes, não confio em mim, por favor, não desistas de mim, ajuda-me a encontrar o meu caminho, por favor. Amo-te para sempre, Avó.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Não paro de ler e reler, certos momentos que já tive até agora. Não sei se acredite em palavras que me dizem diariamente, sei que em mim não acredito. Dói simplesmente respirar, dói, dói mesmo cá dentro. E eu procuro e não encontro. E volto a procurar, e mais uma vez não encontro. Não encontro razão de estar aqui, não encontro motivo que me prenda, a este planeta perfeito, mas que pra mim é imperfeito. Não acredito em palavras, que não passam a acções. Não acredito naquela voz que me segura, e ao mesmo tempo me empurra.
domingo, 20 de outubro de 2013
Voltei a cantar, a dançar, dava comigo a rir de coisas sem jeito nenhum, voltei a escrever músicas lamechas, só porque sim, e porque me rio com isso, voltei a ouvir músicas alegres, mas isto há umas semanas atrás, não sei bem quanto tempo. E agora, agora tudo voltou a cair, não sei bem o que se passou, para ter voltado haver esta mudança, não sei o que se passou. Voltei a ouvir músicas tristes, calmas, que só fazem querer chorar e pensar ainda mais em coisas que não devia, voltei a recolher-me no computador, dizendo a toda a gente que estou bem, quando só queria chorar, ou pontapear alguém, ou fazer mal a mim mesma, ou querer beber um copo, ou tudo, porque não? Voltei a fazer-me as mesmas perguntas, que ando eu aqui a fazer? “Mas porque existo eu? Eu e para quê?”
"Mudar é possível.
Sentes. Intuis. Sabes.
A necessidade de mudar afirma-se dentro de ti.
Talvez a dúvida e o medo te detenham.
Mas podes mudar o teu rumo."
Eu quero um mapa, um GPS, algo que me diga o que fazer, algo que me leve ao meu encontro, a minha primeira opção é sempre a mais fácil, desistir, é tão facil...
Sentes. Intuis. Sabes.
A necessidade de mudar afirma-se dentro de ti.
Talvez a dúvida e o medo te detenham.
Mas podes mudar o teu rumo."
Eu quero um mapa, um GPS, algo que me diga o que fazer, algo que me leve ao meu encontro, a minha primeira opção é sempre a mais fácil, desistir, é tão facil...
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Hoje abri uma página em branco, como muitas vezes o faço, e também como muitas vezes faço, é, escrevo, apago, volto a escrever, e volto apagar. Neste momento estou a pensar, se volto apagar. Não. Agora vai assim, afinal, tem que sair daqui alguma coisa, mais que não seja as minhas lágrimas teimosas a caírem pela face abaixo. Isto porque? Sei lá. 8 ou 80. É assim que sou. Ontem eu estava nos 80, estava bem, estava feliz, fartei me de rir em todo o dia. Já há muito tempo que não andava assim, bem disposta, e a rir mesmo com vontade. E hoje? Hoje voltei ao 8. Hoje voltei a ouvir musicas lamechas e calmas. Hoje voltei a perguntar me a mim mesma, porque raio estou aqui? Porque raio estou a fazer isto? Porque raio é assim, e não de outra forma. Eu sei o que fazer, eu sei, eu sei mesmo o que devia fazer, e vou pra fazer, e tudo foge, tudo foge de mim, como se eu não fosse dona de mim mesma, foge a minha vontade, a minha confiança, e ganha o medo, e eu mais uma vez fecho a porta, com bastante força….
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