sábado, 18 de fevereiro de 2012

Vagueando pelas ruas à noite, o frio aperta mas mesmo assim não paro. Percorro aquela rua, que tanto dizem sofrer de assaltos. Vou por ela abaixo. Pensando e daí?? Como se precisasse de uma súbita subida de adrenalina, que me fizesse acelerar o coração, fazendo-me transpirar, que me fizesse ver o que de bom tenho. O que me prende cá. Neste mundo imperfeito. Continuo-o rua abaixo. Não paro. Mas também não vou com pressa. Percorro a rua bem devagar. Como se estivesse a espera, que de repente alguém aparecesse. Fico ofegante, só de pensar num terrível acidente. Como se isso me fizesse esquecer certos “problemas”. Avisto o fim da rua. Chego ao largo, café cheio. Nada aconteceu. Ninguém apareceu. Naqueles meros metros onde dizem haver tantos assaltos. 
Entro no café:  “uma cerveja por favor”.

3 comentários:

  1. a aventura mais perigosa e mergulhar dentro de si, se conhecer a fundo, bem a fundo... c cuide!
    bjoka

    ResponderEliminar
  2. Oi, vim visitar seu blog! Gostei muito! Ainda bem que temos esse espaço para quebrar os vidros que cercam nossa existencia!
    Obrigado por me seguir e vamos juntos nesse mundo virtual, onde apenas as palavras nos salvam!

    ResponderEliminar