Não gosto do som, não gosto da cor, não gosto do cheiro. Por
mais que tente não consigo deixar de ser quem sou. Posso gostar, por alguns
segundos, mas rapidamente fogem, pra um lugar escuro, de onde só quero fugir. Arrependo-me
de tudo o que não fiz. E que podia ter feito. Mas também se o tivesse feito, não
tinha aquilo que tenho agora. Ou não tinha apreendido o que aprendi até agora. E
mesmo assim não me sinto satisfeita. Quero mais. Muito mais. Mas preciso gostar
de mim. Sempre. E não uns segundos. Segundos que por vezes se tornam em
minutos, que originam longas horas. E o tempo não pára. E o amanhã pode ser
tarde demais.
Não podemos nos esquecer do primordial em seu texto: gostar do que somos, sempre. Um abraço, que seu 2013 seja de alegrias e momentos inesquecíveis!
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