domingo, 30 de dezembro de 2012

Normalmente, costuma-se dizer, "Ano Novo, Vida Nova". Não é bem assim, nem sempre, isso acontece, ou alguma vez aconteceu? Sim, há coisas que mudam. Mas não tudo. E é esse Tudo, que ando à procura, preciso disso. Preciso de saber "E porque existo eu? eu e para quê?"
Um bom ano a todos os que me seguem.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


Não gosto do som, não gosto da cor, não gosto do cheiro. Por mais que tente não consigo deixar de ser quem sou. Posso gostar, por alguns segundos, mas rapidamente fogem, pra um lugar escuro, de onde só quero fugir. Arrependo-me de tudo o que não fiz. E que podia ter feito. Mas também se o tivesse feito, não tinha aquilo que tenho agora. Ou não tinha apreendido o que aprendi até agora. E mesmo assim não me sinto satisfeita. Quero mais. Muito mais. Mas preciso gostar de mim. Sempre. E não uns segundos. Segundos que por vezes se tornam em minutos, que originam longas horas. E o tempo não pára. E o amanhã pode ser tarde demais.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


O rio vai cheio, e não há maneira de desaguar.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Já não e a primeira vez que me entras pela porta a gritar, como se não houvesse amanhã! Porque só pensas no momento, no agora, não pensas no que há antes nem depois. Não pensas no que eu penso, naquilo que eu sinto, ou que gostaria de sentir. Só pensas em ti, e só em ti. Pára de fazer isso! Afasta-te de vez, deixa-me sozinha. Prefiro isso, do que penses só no momento, e não no amanha. O meu amanhã pode ser tarde de mais. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Vou correndo até que o tempo me guia, vou fugindo até suando sem razão, insónias mal dormidas, de momentos mal passados, vou correndo. Até que a chuva vem e seca aquilo que leva e não traz. Quando nada adianta, mas tudo fica diante, da nossa frente, e ninguém vê.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tudo se desmoronou, fiquei sem chão, faltou-me o ar, gritei e chorei, implorei, e nada, todos dizem que é real, e eu apenas não acredito, não quero acreditar. E agora? Como paro o sangue? Que não para de escorrer do meu coração? Como seguro as lágrimas? Que tanto querem escorrer pela a face.
Dói demais, saber que nunca mais te vou ver, que nunca mais te vou abraçar, que nunca mais te vou ter ao pé de mim, que nunca mais vais chamar o meu nome. Dói demais. Amo-te